Dave Tremper, diretor de guerra eletrônica do Gabinete do Secretário de Defesa dos EUA, disse na quarta-feira (20) que a Starlink possibilitou um contra-ataque a uma interferência russa na Ucrânia. A rede de internet baseada em satélite, segundo Tremper, pôde rebater o ciberataque mais rápido do que os militares norte-americanos conseguiriam.
Em março, Elon Musk teria enviado mais de cinco mil terminais de internet Starlink para a Ucrânia, cerca de dois dias após a Rússia dar início aos ataques. Os kits foram enviados após o vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, pedir ajuda ao CEO da SpaceX.
Ainda de acordo com Tremper, “o Starlink lançou uma linha de código e a consertou” um dia depois de surgirem relatos de um ataque de interferência russo. “Há um estudo de caso realmente interessante para analisar a agilidade que a Starlink teve em sua capacidade de resolver esse problema”, continuou o diretor.
Ted Clark, general de brigada da Força Aérea dos Estados Unidos, acrescentou que o país deveria investir na criação de novos sistemas de guerra cibernética que permitam responder a ataques de forma “rápida, letal e de maneira resiliente”.
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